quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Servo ou escravo?


 


Servo ou escravo?

A palavra DOULOS (do verbo DEO) no original grego, significa servo.

Romanos 1:1, diz o seguinte: “Paulo servo, de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus.

”No texto original deste versículo em grego lemos: “PAULOS DOULOS CRISTOU IESOU KLETOS APOSTOLOS APHORISMENOS EIS EUANGELION THEOU”.

(Paulo, um escravo de Jesus Cristo, chamado apóstolo que foi separado para o evangelho de Deus). A Bíblia de Jerusalém traduz o mesmo texto assim: “Paulo, servo de Jesus Cristo. Apóstolo por vocação, escolhido para o evangelho de Deus”. DOULOS (servo) é uma palavra distinta pois revela um sentido de subordinação, obrigação e responsabilidade para com o seu Senhor.

Paulo ao apresentar-se como apóstolo, apresenta-se como “servo de Cristo Jesus”. A palavra DOULOS que Paulo usou é mais do que servo, significa escravo. Um servo tem a liberdade de ir e vir, de ligar-se a outro amo, mas um escravo é possessão de seu amo para sempre. William Barclay diz que quando Paulo se chama de escravo de Cristo Jesus, o faz por três motivos.

Em primeiro lugar, deixa claro que é possessão absoluta de Cristo. Jesus o amou e o comprou mediante um alto preço (1 Co. 6.20). Por isso, não pode pertencer a mais ninguém além de Jesus Cristo.

Em segundo lugar, deixa claro que deve a Cristo obediência absoluta. O escravo não tem vontade própria; sua vontade é fazer a vontade do seu senhor. As decisões do seu senhor são as que regem a sua vida. Paulo não tem outra vontade senão a de Cristo. Seu projeto de vida é obedecer a Ele.


Em terceiro lugar, deixa claro que ser servo de Cristo é a maior honra. Esse é o mais elevado dos títulos. A escravidão cristã não é uma sujeição humilhante e degradante; pelo contrário, como disse Agostinho, quando mais servos de Cristo somos, mais livres nos sentimos. Ser escravo de Cristo é ser rei. Ser escravo de Cristo é o caminho para a liberdade perfeita. Porque somos escravos de Cristo, somos livres da penalidade, da escravidão e da degradação do pecado.

Ricardo André

vi la no

Igrejas Cheias, Pessoas Vazias. 

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