segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Papa propõe uma revolução de ternura



Em severa crítica à Igreja, papa apresenta maior reforma do Vaticano em meio século

Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" apresentada hoje é o primeiro documento do novo papa e traça o caminho para a Santa Sé nos próximos anos. Documento propõe "nova etapa de evangelização" e "conversão" da Igreja


Cidade do Vaticano – Jorge Bergoglio lança um projeto de “conversão do papado”, propõe a “descentralização” da Igreja e apresenta o plano da maior reforma feita no Vaticano em pelo menos meio século. No primeiro documento de seu próprio punho apresentado hoje, o papa Francisco explica em mais de 200 páginas seu projeto para o futuro da Igreja, lançando duros ataques contra sacerdotes e denunciando a guerra pelo poder dentro dos muros da Santa Sé.

“Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indica direções para o caminho da Igreja nos próximos anos”, escreveu em sua Exortação Apostólica publicada hoje, o Evangelii Gaudium do Santo Padre Francisco aos Bispos, Presbíteros, Diáconos às pessoas consagradas e aos fiéis laicos sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual. “É uma nova evangelização no mundo de hoje, insistindo nos aspectos positivos e otimismo”, explicou o cardeal Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifical para a Nova Evangelização e que admite que o papa é “franco”. “O centro é o amor”, insistiu. “Sem isso, a Igreja é um castelo de cartas  e isso é o nosso maior perigo”, declarou.

Em seu texto, Francisco apela à Igreja a “recuperar a frescor original do Evangelho”, mas encontrando “novas formas” e “métodos criativos”. “Precisamos de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são."

Uma parte central de seu trabalho será o de “reformar as estruturas eclesiais” para que “todas se tornem mais missionárias”.

O recado é claro: promover uma “saudável descentralização” na Igreja, num gesto inédito vindo justamente da pessoa que representou por séculos a centralização da instituição e sempre lutou contra repartir poderes. A esperança é de que as conferencias episcopais possam contribuir para “o sentido de colegialidade”.

A descentralização apontaria até mesmo para a abertura de espaços para diferentes formas de praticar o catolicismo. “O cristianismo não dispõe de um único modelo cultural e o rosto da Igreja é multiforme”, escreveu. “Não podemos esperar que todos os povos, para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adotadas pelos povos europeus num determinado momento da história”. Para o papa, teólogos precisam ter em mente “a finalidade evangelizadora da Igreja”.

Nem o próprio papa estaria isento da reforma. Sua meta é a de promover uma “conversão do papado para que seja mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização”.
A burocracia e a aristocracia da Santa Sé também precisa ser revista. “Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos mais profundamente enraizados ao longo da história”.

Bergoglio insiste que prefere “uma igreja ferida e suja por ter saído às estradas, em vez de uma igreja preocupada em ser o centro e que acaba prisioneiras num emaranhado de obsessões e procedimentos”.

Abertura – Um dos pontos centrais é ainda a abertura da Igreja aos fiéis. “Precisamos de igrejas com as portas abertas” para evitar que aqueles que estão em busca de Deus encontrem “a frieza de uma porta fechada”. “Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo”, escreveu.
A escolha dos fiéis que deveriam comungar também é atacado pelo papa. “A Eucaristia não é um prêmio para os perfeitos, mas um generoso remédio e um alimento para os fracos”, alertou.

Poder – O documento ainda lança severas críticas a padres e sacerdotes. O papa pede que se evite as “tentações” do individualismo e alerta que “a maior ameaça é o pragmatismo incolor da vida cotidiana da Igreja, quando na realidade a fé se vai desgastando”.

Pedindo uma “revolução de ternura”, o papa critica “aqueles (religiosos) que se sentem superior aos outros” e que apenas fazer obras de caridade não seria o suficiente. O papa também ataca os sacerdotes que “em vez de evangelizar, classificam os outros”, adotando um “certo estilo católico próprio do passado”.

Bergoglio também ataca os religiosos que tem “um cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas sem que se preocupem com a inserção real do Evangelho” às necessidades das populações. “Esta é uma tremenda corrupção com a aparência de bem. Deus nos livre de uma igreja mundana sob cortinas espirituais ou pastorais."

As batalhas por poder dentro do Vaticano também são alvos de ataques do papa contra a Igreja. Ele apela para que as comunidades eclesiais “não caiam nas invejas e ciúmes”. “Dentro do povo de Deus, quantas guerras”, lamenta o argentino. “A quem queremos evangelizar com estes comportamentos?”, atacou, indicando um “excesso de clericalismo”.

O papa ataca o “elitismo narcisista” entre os cardeais. “O que queremos? Generais de exércitos derrotados? Ou simplesmente soldados de um esquadrão que continua batalhando?”, questionou.

Até mesmo as homilias (sermão feito nas missas) são alvos de ataque do papa. “São muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos." Bergoglio insiste que ela não deve ser nem uma conferência e nem uma aula. “Temos de evitar uma pregação puramente moralista”.
Um ataque especial vai também aos religiosos que não se preparam devidamente para as missas. “Um pregador que não se prepara não é espiritual, é desonesto e irresponsável”, escreveu. Quanto às confissões, o argentino é ainda mais duro: “não se trata de uma câmara de tortura”.

Mulher – O papa volta a defender um maior papel da mulher dentro da Igreja. “Ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja, nos diferentes lugares onde são tomadas decisões importantes”, defendeu. “As reivindicações dos direitos legítimos das mulheres não se podem sobrevoar superficialmente”, apontou.

Bergoglio deixa claro a posição da Igreja contrária ao aborto. “Entre os fracos que a Igreja quer cuidar estão as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana”, escreveu.

“Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre essa questão. Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana”, declarou.

Economiae política – Bergoglio ainda destina uma parte importante de seu texto à situação mundial e não deixa de atacar o modelo econômico que prevalece. “O atual sistema econômico é injusto pela raiz”, declarou. “Esta economia mata porque prevalece a lei do mais forte”.

“Os excluídos não são explorados, mas lixo, sobras”, atacou. “Vivemos uma nova tiraria invisível, por vezes virtual, de um mercado divinizado onde reinam a especulação financeira, corrupção ramificada, evasão fiscal egoísta”. O dinheiro, segundo ele, deve servir, e não dominar.

Para ele, esse modelo estaria promovendo uma “crise cultural profunda” nas famílias. “O individualismo pós-moderno e globalizado promove um estilo de vida que perverte os vínculos familiares”, alertou.

O papa ainda apela para que a Igreja não tenha medo de se envolver nos debates políticos e que faça parte da luta por influenciar grupos políticos para garantir maior justiça social. Para ele, os pastores tem “o direito de emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas”, escreveu. “Ninguém pode exigir de nos que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas”, declarou.

Sua luta contra a pobreza também fica claro no documento. “Até que não se resolvam radicalmente os problemas dos pobres, não se resolverão os problemas do mundo”, declarou, fazendo um apelo aos políticos. Em seu documento, ele volta a defender os “mais fracos”, os “sem-teto, os dependentes de drogas, os refugiados” e apela a países que promovam uma “abertura generosa” aos imigrantes. Para ele, existem “muitos cúmplices” nesses crimes.

O argentino, porém, não deixa de apelar “humildemente” aos países muçulmanos que garantam a liberdade religiosa para os cristãos, “tendo em conta a liberdade de que gozam os crentes do Islã nos países ocidentais”. “Uma adequada interpretação do Corão se opõe a toda a violência”, defendeu. Bergoglio, porém, insiste na necessidade de fortalecer o diálogo e a aliança entre crentes e não-crentes.

Apesar dos desafios, o papa insiste que os fiéis não devem desistir. “Se eu conseguir ajuda pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida”, concluiu.

Fonte: MSN/ESTADÃO

AUTOSSUFICIENTE, PENSE!

“O SER HUMANO NÃO CAIU POR SER FRACO, MAS POR PRETENDER SER AUTOSSUFICIENTE”.  
(C.S. LEWIS)
A fragilidade humana faz parte do programa declara Lewis, Deus nos creou para termos vida social, viver em comunhão, viver em família, viver em comunidade. A igreja (denominação) é uma ferramenta para aprimorar nossa relação com próximo. A nossa relação depende da nossa compreensão da vida, ninguém sobrevive sozinho, somos carentes um do outro, a dureza, falta de percepção contribui para uma geração egoísta que acredita ser possível andar sozinho. O Evangelho registra que é melhor dois do que um logo caminhar em unidade contribui para o desenvolvimento social. Essa pretensão de achar que ser autossuficiente é se autorrealizar é uma tolice, o Evangelho em nos arranca essa ideia mesquinha e torna o ser social, a Graça limpa o interior para ser preenchido de amor ao próximo. “O amor ao próximo materializa o Reino a partir de cada um”, em tudo pode ser partilhado, compartilhado, doado.
O desapego torna tudo em comum, como na igreja primitiva relatada em Atos.
PENSE!
Tudo em comum materializa Deus,
Tudo em comum materializa compaixão,
Tudo em comum materializa misericórdia.
As características (virtude) do Espírito materializam Deus, compaixão e misericórdia. Em atos Jesus alertou que a missão só teria êxito quando o Espírito da verdade fosse plenamente derramado a humanidade. Todo o fruto do Espírito acorre quando se decide entregar-se ao plano maior. Isso requer renuncia de si mesmo, abrir mão de um ideal de vida para vivenciar o Reino através de si. Tudo em comum é uma consciência que desabrocha ao sermos enxertados na videira (Cristo). Somente uma vida frutífera pode garantir a permanência na videira, frutos dignos de arrependimento é consequência da entrega, da ação dele no ser. O desenvolvimento intelectual só deslumbra a sabedoria, sabedoria plena acontece quando a vivencia espiritual alinhado a maturação dos anos evolui nosso espírito a ouvir Deus.
PENSE!
Tudo colabora para o crescimento,
Tudo colabora para o plano maior,
Tudo colabora para o chamado.
Ser autossuficiente é negar nossa dependência em Deus, o conhecimento torna o ser saudável para crescer a caminho do plano Eterno na missão (IDE), o chamado só pode ser deslumbrado quando se é crescido em graça.
REFLITA!
A graça transporta o homem da mediocrida à evolução
A graça leva ao trono, isso acontece quando nos humilhamos a potente mão do Eterno, depositando nossas ansiedades por que ele tem cuidado de cada um. A mediocridade cega endurece o coração, transporta ao material, enquanto a alma se enche de incertezas. A evolução não vem pelo conhecimento, mas sim através da conversão. As atitudes são prova dessa conversão, o dia a dia reflete nosso interior. O conhecimento só é útil depois da conversão, antes é egoísta. 
A inteligência pode até atrapalhar pode impedir com os conceitos formados a partir dessa, de ouvir Deus. A fé é pelo ouvir a verdade (Cristo), e não se entregar a letra, tudo se torna compreendido quando o Evangelho se torna filtro de tudo. A letra mata, mas o Espírito vivo renova. Essa renovação eleva o entendimento à mentalidade do Reino, livra o ser da autossuficiência, livra da escravidão do eu, assim temos uma visão clara do caminho da cruz.
PENSE!
A visão da cruz revela Cristo ressurreto,
A visão da cruz revela Cristo em mim,
A visão da cruz revela Cristo através de nos.
Essa visão mostra o Cristo ressurreto, em mim ele passa a materializar o Reino, e por mim sua obra ganha forma plena a ser benção aos outros. Na visão da cruz a salvação é compreendida, a revelação é clara, pura e simples. Sem a visão não passa de religião, associação evangélica, clube, etc. Todos na minha humilde opinião recebem a revelação do amor de Deus, nem todos iram frequentar uma placa denominacional. Passaram por este plano se ser notados, mas com certeza na eternidade serão lembrados pela dependência no eterno.
PENSE!
Quem depende dele torna o impossível em possível,
Quem depende dele sua é capaz de tirar da fraqueza forças,
Quem depende dele sua fé torna se em luz infravermelha na escuridão.
O Creador pai das luzes usa barro para realizar o incrível apenas adicionando o poder dele mesmo pelo seu Espírito vivo de Cristo. Estar nele é ser provido em tudo sendo fortalecido na fraqueza, justamente neste ponto somos fortes, na adversidade Cristo se revela, no caos eu me rendo você ouve claramente, a renovação vem de dentro para fora. Na escuridão da noite a fé torna bussola em nos a caminho de refrigério, é uma luz infravermelha na escuridão. Cuidados por ele somos providenciados em tudo. Vivendo a cada dia de glória em glória a estatura de varão perfeito, guiados pela palavra viva, o Evangelho da graça, sendo cada vez mais constrangidos a loucura da cruz, ministrando a tempo e fora de tempo, como cartas vivas sendo enviado pela direção do Evangelho, sendo totalmente dependentes dele, por ele, para ele, para glória dele, até o dia do encontro.
PENSE!
A ausência da cruz me deixa autossuficiente,
A ausência da cruz me deixa carnal,
A ausência da cruz me deixa fora do plano original.
Não a ausência sim ao Evangelho cruz,
Não a ausência sim à mensagem do Evangelho,
Não a ausência sim ao plano revelado pelo Evangelho.
Amados (a), sim a cruz, sim ao Evangelho, sim a mensagem, sim ao plano de Deus, sim a vida, sim a felicidade, sim a alegria, a liberdade em Cristo, sim a qualidade de vida através do fruto do Espírito. Nele somos mais que vencedores.
Que Deus nosso pai te liberte de si mesmo, minha oração é que seja de uma vez vencido pela mensagem do Evangelho, Deus abençoe a todos.

Cezar Camargo, Pastor. 

http://prcezarcamargo.blogspot.com.br/2013/07/autossuficiente-pense_1.html?spref=fb

O que aprendi com o Félix!



 
Redenção: Do L. REDEMPTIO, “ato de comprar de volta”, de REDIMERE, “comprar de volta, libertar, resgatar”, formado por RE-, “de novo”, mais EMERE, “pegar, tomar, ganhar, comprar.

Não, não vou falar do beijo gay, o que eu penso sobre, não faz muita diferença em relação a algumas observações que fiz sobre este personagem, Félix.

Félix: LATIM significa FELIZ.

Uma personagem intrigante começa a novela armando contra a irmã, tem um casamento de fachada, não gosta do filho, não gosta de criança, não gosta de idosos, não gosta da sogra, trata a secretaria de cadela, joga a sobrinha em uma caçamba de entulhos, interna a irmã mais nova em um manicômio que ainda utiliza a pratica de choque no tratamento, rouba a própria família, utiliza a sogra como laranja em um negocio sujo, tem uma relação extraconjugal com outro homem, tem apenas três amores; dinheiro, sua mãe e a si mesmo.

Depois de atrapalhar muita gente, fazer mal a muitas pessoas, ele fica pobre, vai vender hot-dog na 25 de Março, perde seu status, seu poder seu amor próprio; seu amante esta preso humilhado pela secretaria, sua homossexualidade revelada para toda a família, desmascarado como autor do desvio da sobrinha enfim conhece todas as mazelas de um pobre mortal.

Mas discorrer aqui sobre o Félix, ficaria gastando muito tempo para explicar a novela, a quem já assistiu e pra quem não assistiu e não sou noveleiro, confesso que nos últimos 2 meses assisti sempre que deu, pois queria ver o desfecho deste personagem.

Sim, houve o beijo gay, não me atrai este tipo de comportamento na TV aberta, quanto a minha filha ela assisti a Discovery Kids, Nick Jr., Disney Jr, TV Ra Tim Bum, Cultura, mas o que aprendi com o Félix?

Vi um homem arrependido, depois de haver passado uma experiência degradante, onde possuía tudo que uma pessoa gostaria de possuir, dinheiro, status, era diretor de um hospital de ponta, carros, mansão, restaurantes luxuosos, em poucas horas, esta dormindo em um hotel barato do centro de São Paulo, andando de ônibus lotado e vestindo shorts de licra, com uma flor berrante na cabeça gritando, “HOT-DOG do Félix”, correndo do rapa, cuidando de um bebe, morando com uma mulher brega, sendo assediado por um mecânico humilde, enfim tudo aquilo que ele temia, aconteceu, repetindo a frase de uma canção do Pr. Michael Santiago, “toda a sua dor lhe deu poder”.

Ele venceu a adversidade, superou seus preconceitos, mudou seus paradigmas, conheceu o amor.

Muitos virão me falar sobre sua homossexualidade, mas porque é tão difícil para o cristão entender que ele foi transformado, apesar de não ter mudado sua opção sexual, não, não vou afirmar que ele se converteu, pois isso publicamente não aconteceu, nem ficou implícito pelo autor que isso aconteceria, mas o fato é que ele conheceu o amor, algo mudou dentro dele e ele de maneira surpreendente mudou, tudo o que ele havia feito de errado vem a tona, forçadamente pela mãe ele precisa se retratar com as pessoas que ele ofendeu e isso transcende.

Ele começa a se afeiçoar com crianças, um inimigo declarado, o ancião dr. Lutero, se inicia um relacionamento com um certo respeito, estilo Félix, mas havia respeito, a brega que ele nunca conversaria, o ajuda, agora de volta a família e rico novamente dividi sua mesada com ela pede perdão a irmã e inicia um longo e doloroso processo de restaurar ou melhor criar um entendimento de amor e respeito com o próprio pai.
O filho, Jonatas, desprezado pelo pai, se transforma em seu melhor amigo e referencia, sua preocupação estende-se até a pequena Mary Jane, filha do desestruturado casal Valdirene e Carlito.

Sua transformação é visível e um exemplo para muito cristão, como assim Léo? Exemplo?

Sim, apesar de gay, assunto tão delicado e de tratamento tão controverso no nosso meio, sua transformação foi exemplar, quantos de nós, após a nossa conversão, seguimos no caminho inverso a Redenção e nos distanciamos de gente querida, Deus me perdoou, no meu intimo já pedi perdão, mas não restitui a quem fraudei, continuei com o coração duro, não levo desaforo pra casa, Félix foi humilhado pelo pai até a ultima cena, mas permaneceu fiel ao seu amor, acho que eu mesmo não teria feito aquilo.

O beijo gay, a tele dramaturgia brasileira precisava disso, se não fosse com ele, seria outro personagem, abrira precedentes? Acho que sim, não me importa, assisti os últimos capítulos, pois queria escrever sobre este desfecho.

Aprendi muito com ele, descobri que posso melhorar em muita coisa, ele continuou sua vida, gay, morando com um parceiro, e daí?

Pecado? Sim, mas todas as outras transformações que ele sofreu não contam?
Carminha era hétero, adultera má, mas sua transformação foi mais bem aceita, porque não a do Félix? Simples ele continuou gay, transformado em um ser humano muito melhor, mas gay e isso não preenche nossos requisitos de aceitação.
Félix é só uma personagem, a novela acabou e em pouquíssimo tempo será esquecido, deixado para trás, outros assuntos se iniciaram por causa de outras novelas, ainda assim o exemplo dele pode ser seguido, apesar de gay, fica o exemplo de um ser humano que buscou melhorar, ser gay é um pecado individual, os danos que ele pode causar é só a si mesmo.

Disse um poeta “É preciso amar, as pessoas como se não houvesse amanhã, por que se você, parar pra pensar, na verdade não há...” (Renato Russo)

Se tratamos uma personagem assim, como trataríamos um gay no nosso meio?
Aprendi que pessoas mudam pra melhor, apesar de não alcançar minhas expectativas, foi assim com o Félix.

Excelente semana para todos.

Voltei!!!