Santo Agostinho – Fé e Razão
Consiste, antes de tudo, num pensamento que assente; ora, isto equivale
a dizer que sem pensamento não há fé: “A fé é ‘ cogitare cum
assensione’, modo de pensar assentindo; por isso, sem pensamento não
haveria a fé.”
Outrossim, a inteligência não elimina, antes esclarece e
clarifica a fé: “E analogamente, por seu turno, a inteligência não
elimina a fé, mas a fortalece, e, de certo modo, a clarifica”.
Fé e
razão se complementam, porque se a fé busca a inteligência a encontra:
encontram.”
Doravante, a inteligência será a recompensa daquele que
crer:
“ intellectus merces est fidei, ‘ a inteligência é recompensa da fé’”.
Razão e fé - Compreender Para Crer
Não é estranho a Agostinho ainda uma atividade da razão que preceda à
da fé.
De fato, embora as verdades de fé nos sejam indemonstráveis, pela
razão, podemos perceber a conveniência de a elas assentir.
Portanto, a
indústria da razão que precede a fé consiste em mostrar a pertinência do conteúdo da fé:
Sem dúvida, um certo trabalho da razão deve preceder o assentimento às
verdades de fé; muito embora estas nos sejam demonstráveis, pode-se
demonstrar que convém crer nelas, e é a razão que se encarrega disso.
O pensamento de Agostinho foi também basilar na orientação da visão do
homem medieval sobre a relação entre a fé cristã e o estudo da natureza.
Ele reconhecia a importância do conhecimento, mas entendia que a fé em
Cristo vinha restaurar a condição decaída da razão humana, sendo
portanto mais importante.
Agostinho afirmava que a interpretação das
Escrituras deveria ser feita de acordo com os conhecimentos disponíveis,
em cada época, sobre o mundo natural. Escritos como sua interpretação
do livro bíblico do Gênesis, como o que chamaríamos hoje de um "texto
alegórico", iriam influenciar fortemente a Igreja medieval, que teria
uma visão mais interpretativa e menos literal dos textos sagrados.
Vi la no perfil da Rozinha Moreira
https://www.facebook.com/ro1000.moreira.5688476?hc_location=stream
http://mulheresabias.blogspot.com.br/
Santo Agostinho – Fé e Razão
Consiste, antes de tudo, num pensamento que assente; ora, isto equivale a dizer que sem pensamento não há fé: “A fé é ‘ cogitare cum assensione’, modo de pensar assentindo; por isso, sem pensamento não haveria a fé.”
Outrossim, a inteligência não elimina, antes esclarece e
clarifica a fé: “E analogamente, por seu turno, a inteligência não
elimina a fé, mas a fortalece, e, de certo modo, a clarifica”.
Fé e
razão se complementam, porque se a fé busca a inteligência a encontra:
encontram.”
Doravante, a inteligência será a recompensa daquele que
crer:
“ intellectus merces est fidei, ‘ a inteligência é recompensa da fé’”.
Razão e fé - Compreender Para Crer
Não é estranho a Agostinho ainda uma atividade da razão que preceda à da fé.
De fato, embora as verdades de fé nos sejam indemonstráveis, pela
razão, podemos perceber a conveniência de a elas assentir.
Portanto, a
indústria da razão que precede a fé consiste em mostrar a pertinência do conteúdo da fé:
Sem dúvida, um certo trabalho da razão deve preceder o assentimento às verdades de fé; muito embora estas nos sejam demonstráveis, pode-se demonstrar que convém crer nelas, e é a razão que se encarrega disso.
Sem dúvida, um certo trabalho da razão deve preceder o assentimento às verdades de fé; muito embora estas nos sejam demonstráveis, pode-se demonstrar que convém crer nelas, e é a razão que se encarrega disso.
O pensamento de Agostinho foi também basilar na orientação da visão do
homem medieval sobre a relação entre a fé cristã e o estudo da natureza.
Ele reconhecia a importância do conhecimento, mas entendia que a fé em
Cristo vinha restaurar a condição decaída da razão humana, sendo
portanto mais importante.
Agostinho afirmava que a interpretação das
Escrituras deveria ser feita de acordo com os conhecimentos disponíveis,
em cada época, sobre o mundo natural. Escritos como sua interpretação
do livro bíblico do Gênesis, como o que chamaríamos hoje de um "texto
alegórico", iriam influenciar fortemente a Igreja medieval, que teria
uma visão mais interpretativa e menos literal dos textos sagrados.
Vi la no perfil da Rozinha Moreira
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