domingo, 24 de novembro de 2013

Pastor Marcos Pereira é condenado a 15 anos de prisão por estupro no Rio

Antes de mais nada, gostaria de deixar claro meu ponto de vista sobre este caso em especifico.

Não sou muito favorável ao estilo do pr. Marcos Pereira, nem a sua teologia ou sua liturgia, creio profundamente que como cristãos devemos cortar na própria carne para mostrarmos ao mundo que não somos coniventes com atos ilícitos de nossos lideres, porém no caso do pr. Marcos, não vi noticiado nos autos NENHUMA prova pericial de tais estupros, ou mesmo respeitado o tempo de prescrição da denuncia, o rigor adotado em relação a sua pessoa o transformou em um bandido de alta periculosidade, sendo que até pouco tempo atrás o mesmo era procurado pelo mais alto escalão do governo fluminense para solucionar problemas no sistema carcerário.

Não possuo bases para argumentara sobre os outros crimes a ele creditado, mas também não creio em sua total inocência visto que a bens relacionados em sua igreja que são usados com fins particulares, citados nos autos e amplamente divulgado na imprensa.

Espero que realmente aja uma certa perseguição contra ele, mas espero que a justiça seja feita com issonomia. Se réu primário porque tamanha  severidade em sua pena e prisão preventiva?

Há provas? Que sejam publicadas!

Leiam e meditem! O que devemos fazer?

 

  • Uanderson Fernandes/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
    O pastor Marcos Pereira da Silva em culto da igreja evangélica Assembléia de Deus dos Últimos Dias, no bairro de Édem O pastor Marcos Pereira da Silva em culto da igreja evangélica Assembléia de Deus dos Últimos Dias, no bairro de Édem
O juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, condenou o pastor Marcos Pereira da Silva a 15 anos de prisão por estupro. Segundo os autos, o crime foi cometido no final de 2006 contra uma seguidora nas dependências da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
"As testemunhas ouvidas relatam com firmeza como o acusado é uma pessoa manipuladora, fria, só pensa em si, utilizando-se das pessoas para satisfazer seus instintos mais primitivos e de forma promíscua, utiliza da boa-fé das pessoas para enganá-las. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a pretensão punitiva para condenar Marcos Pereira da Silva", diz a sentença, segundo o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio).
Marcelo Patrício, advogado do pastor Marcos Pereira, afirmou que vai recorrer da sentença. Segundo ele, a decisão é absurda. "É uma injustiça porque não tem nenhuma prova no processo. Parece que o direito penal foi rasgado para o caso dele", disse por telefone ao UOL. O advogado vai alegar que houve decadência do crime. "Pela nova lei, uma vítima teria seis meses para denunciar o estupro. Neste caso, o pastor Marcos não poderia ser processado porque o estupro teria acontecido em 2005. É uma questão já definida pelas cortes superiores."
Patrício também criticou a duração da pena. "O pastor é réu primário. Não existe pena de 15 anos para réu primário." O advogado prometeu recorrer até a cortes internacionais caso sua apelação à Justiça brasileira não seja acolhida. "Estou pensando até em ir para a Corte Internacional de Direitos Humanos. Para mim, o pastor Marcos Pereira é um preso político."

Prisão

Pereira está preso desde o dia 8 de maio no presídio do complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio. Em audiência à Justiça, o pastor negou o estupro e acusou pessoas ligadas à ONG AfroReggae de convencer a suposta vítima e outras que foram ouvidas a fazerem as acusações.
Na semana passada, o MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou o pastor Marcos Pereira e Márcio Nepomuceno dos Santos, conhecido como "Marcinho VP", pelo crime de associação ao tráfico. O órgão solicitou ainda o pedido de prisão preventiva dos dois.

"Cadeia não tem como me segurar", diz pastor

Segundo o promotor Alexandre Murilo Graça, a associação dos denunciados para o tráfico de drogas começou em 1993, época em que o religioso fazia trabalho de evangelização em presídios, delegacias e comunidades dominadas pelo tráfico. Já Marcinho VP começava a ascender na estrutura do "Comando Vermelho", organização da qual é um dos principais chefes.
O pastor, como aponta a denúncia, começou como "pombo correio", levando ordens de chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde atuavam, aproveitando-se do fato de ter acesso aos presos. Nas comunidades cariocas --principalmente nos complexos do Alemão e da Penha-- outros religiosos eram ameaçados e impedidos de realizar seus cultos, o que fortalecia a igreja de Pereira.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/12/pastor-marcos-pereira-e-condenado-a-15-anos-de-prisao-por-estupro-no-rio.htm

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